
Por Cristina Thomé
O inconsciente é carro suicida em alta velocidade, um matador profissional. Em lampejos, ele vem à tona. Sob a aparente tranquilidade existe mais, muitíssimo mais. Não me assusto. Ele cospe signos vertiginosamente.
O rato morto no corredor não me incomoda. O cheiro fétido do rato morto não me incomoda. Há um demônio sob as escamas. Existe um demolidor pronto a romper a pele branca. Queria libertá-lo, mas não posso. A sua prisão está aí dentro e terá que encontrar sozinho o caminho. Despertar.
De tolerâncias todos estamos fartos. Existe uma outra natureza sob o véu, abaixo da superfície.
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