quinta-feira, 2 de julho de 2009

diferenças

Li em variados momentos e fontes diferentes a força que reside na "não-comparação". Leonardo Boff fala num texto belíssimo sobre sermos templos únicos de Deus, unidades cósmicas. Cada um de nós. Há anos tenho buscado por este texto e não o reencontrei. Osho, obviamente, também discorre com sublime beleza sobre este tema.

Enfim, somos o que somos e, com a mesma força, o que nos propomos ser a partir do instante em que a consciência disso sobrevém. Não é justo que nos comparemos a ninguém. Não há justiça nisso para o outro, tampouco para nós. Pessoa alguma ganha com isso.

Nasci única. Tenho determinada forma de olhar, acompanhada de uma presença que só eu mesma tenho. Sou tímida em outras circunstâncias. Mas de uma timidez que só eu sei. Espirituosa. Cada um de nós pretende saber de seu próprio oco, da sua própria luz.

É de um reducionismo atroz o entorno, a sociedade e suas regras. Ela supõe catalogar as pessoas, atribuindo-lhes selos de viabilidade. Em que sentido esses pesos? Ganhador sob quê medida? Perdedor de quê?

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