segunda-feira, 17 de outubro de 2011

trem


Há tempos não apareço por aqui. Hoje estou muito cansada fisicamente. Saí de um período intenso de trabalho e parece que usei toda a minha energia para isso.

Estou me sentindo vazia, esgotada. Mas não estou triste ou naqueles períodos em que a depressão bate à porta. Estou apenas cansada.

O tempo, como sempre, tem voado. Os anos têm se amontoado rapidamente. É como se estivesse num trem veloz, sentada com os olhos colados na paisagem, que muda muito ligeira. Muda o dia, a noite, o frio, a cara das pessoas. Este trem não para, não existe estação alguma como destino final. Ele apenas segue.

Douglas, meu gato, está com 11 anos. Não vejo nele sinais evidentes de velhice. Ele mudou de outra forma. Mais meigo, mais calmo, ele se aninha na coberta em meu colo no banco do trem que não para. Apenas segue comigo. Não pergunta, não quer saber.

Fecha e abre seus olhos com ternura, dorme um pouco, e me acompanha. Não importa para onde. Seguimos viagem da melhor maneira possível.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

involuntária


um dia, outro dia, mais outro dia... e essa coisa chamada vida vai acontecendo.