por Cristina Thomé [02/12/2008]Sem os olhos, ela saiu da escuridão. A bruxa via nada e praguejava com sua língua de fogo o ser vivente. Nas mãos tinha apertados pequenos ossos. Trazia ali comprimida a raiva do mundo.
Poderosa, a mulher feiticeira faria o caldo suicida. Haveria de matar-se essa noite. Cansara-se. E, mataria consigo o ódio, o desprezo pelo humano e temporal.

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