sábado, 27 de dezembro de 2008

nada


Caminhei e corri muito ontem e,  como é bom quando o vento e a chuva tomam conta do corpo e a música estoura no ouvido... Uma combinação perfeita. Interessante perceber as pessoas quando estou correndo: todas ocupam uma ilha particular. Todas conectadas, entregues à sua própria trilha sonora. E, ninguém está nem aí pra ninguém. Uma sensação maravilhosa!

Bem, continuo na mesma, às vezes um pouco aprisionada pelas circunstâncias. Porém, com algumas pistas. Hoje assisti "Na Natureza Selvagem". Um filme que me emocionou muito. E, não há como não pensar na trajetória, na vida, no meu próprio caminhar. Às vezes as coisas não fazem muito sentido. Talvez o segredo esteja aí: dar algum sentido a isso. E, quem pode criar um sentido sou eu mesma, ninguém mais. E, assim somos todos nós em nossas histórias.

Pessoas trazem presentes, situações, dores importantes. Percebo novamente a máxima da solidão, explicando que é isso mesmo, que não existe nada mais, nada mais além de mim e da troca voluntária, de esperar que a vida traga, que a vida leve. Nada mais... Simplesmente esperar que a vida se apresente.

Um comentário:

Unknown disse...

Cris, lindo! Eu também, quando assisti na Natureza Selvagem (que repito direto) me senti como em uma trilha minha e muito emocionada.