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por Cristina Thomé [10/12/2008]
Estava aniquilado. Frente ao povo e ao fogo dos ancestrais, reconhecia a derrota. O rosto duro, crispado de marcas, se rendia.
Nesta mesma noite outro guerreiro o substituiria. Estaria apartado das novas guerras, não encararia mais seu inimigo, não seriam ele e cavalo uma coisa só. Era assim que era.
Abriu as mãos e depôs sobre a fogueira seu guizo de pescoço. Os deuses não mais o veriam no campo de batalha. Era assim que era. Sua morte como chefe estava sendo entoada no cântico cadenciado das crianças.
A labareda deixava ver apenas marcas obtusas...
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