
Foi reconfortante ouvir as coisas que o Renato tinha a dizer. Ao acompanhá-lo no final da consulta, fomos andando pela rua até o carro dele. E, continuei o meu caminho.
O sol bom daquela manhã de sábado me impregnou a pele e fui pensando como somos mestres uns dos outros. Há minutos atrás, o Renato tinha sido meu mestre ao mostrar possibilidades, me trazer insights. Os mestres têm se sucedido. Cada um deles vindo para clarear mais um pouco, indicando mais uma peça do enorme quebra-cabeça.
Interessante pensar que existem também os mestres que nos ensinam pelo sofrimento. São pessoas que nos machucam profundamente, mas que impulsionam o contato com a gente mesmo. Talvez nos machuquem pela impossibilidade, porque de fato não poderiam fazer de outra forma. E, talvez tenham vindo pra cumprir exatamente esse papel.
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