sexta-feira, 12 de junho de 2009

espiral

Espiral. [Do lat. spirale] S.f. 2. Geom. Qualquer curva gerada por um ponto móvel que gira em torno de um ponto fixo, ao mesmo tempo que dele se afasta ou se aproxima segundo uma lei determinada.

A pessoa que eu amo não é minha. Ela é dela mesmo. Esse é um exercício: entender que o que eu quero não é o que eventualmente eu possa ter. Irrefutável quando envolve pessoas. O que é o amor, afinal? Em que medida ele pode acontecer?

Não sei responder a essa pergunta. Ainda não consigo entender direito isso tudo. Até onde estou interferindo equivocadamente, pedindo coisas que não devo pedir? Até onde a troca é possível? O que eu quero, o que o outro quer, o que dá para querer junto? Não sei...

Só sei que não quero parar de pensar sobre isso e de viver a experiência da relação afetiva. Boa parte das pessoas tem dificuldade em resolver conflitos. Não é nada fácil e me incluo no contingente. Mas, quero continuar tentando. Sei que devagarinho o aprendizado tem vindo. Tá bom, tá ruim, tá bom, tá ruim... Pelo menos tem sido mais rápido entender que preciso deixar ir. Que as coisas ou acabam ou se transformam.

Dói pra caralho! Mas é assim mesmo. 

Um comentário:

muriloha disse...

Belíssima meditação. Engraçado que ontem eu havia colocado no Twitter a seguinte frase de Osho: "Amor deve ser algo em que ninguém é superior, em que ambos estão conscientes de que são diferentes e que se amam com todas essas diferenças."
Tudo a ver com seu texto, não acha?