sábado, 9 de maio de 2009

o que é o quê?

A gente tenta se definir. Precisa haver uma certa coerência numa dada medida de altivez. Uma balela! Não existe definição, nada de definição... Isso seria um fragmento, um corte da nossa história.

Todo mundo é profundo e é superficial, é cruel e bom, uma revelação e um embotamento. Definir-se... a necessidade de se construir através de palavras, do discurso. Não tenho medo de amar, tenho medo de amar, não preciso de amor, preciso de amor, sou autosuficiente, sou dependente, dou conta de viver sozinho. Asneiras, mentiras... Somos tudo isso, alternadamente ou ao mesmo tempo.

Estamos na estrada. Só isso... Essa é a única certeza. A gente pode até sentar na beira, preferir não andar, mas a estrada continua aí...

E, vamos levando porrada, às vezes nos escondemos, nos mostramos, temos medo, coragem. Sei não, mas acho que o importante é não congelar a nossa identidade. Ao contrário, deixar o vento da estrada passar pelo nosso corpo e, tentar não segurar a mudança. 

O aventureiro pode sentir que quer parar. Quem está parado, um dia pode se lançar do penhasco... E, nunca mais voltar... pode haver um rio lá embaixo. Um grande rio que dá para o mar!

Um comentário:

Jullia A. disse...

Nooossa que legal!
adoorei adoorei!